Entrevista do presidente da CPD/ JSD Alto Minho, Artur Guilherme Emílio, ao semanario Alto Minho
A Comissão Política Distrital da Juventude Social Democrata do Alto Minho, após uma profunda reestruturação, prepara uma nova etapa para o partido, a aproximação dos jovens da sociedade civil às actividades da JSD. O presidente da JSD-Alto Minho, Guilherme Emílio, espera concretizar neste terceiro mandato algumas metas "ambiciosas" e mostra-se confiante, pois, à semelhança do que aconteceu em mandatos anteriores, "todos os objectivos delineados foram cumpridos".
Uma das primeiras alterações mexeu com o nome, que passou de JSD de Viana do Castelo para JSD do Alto Minho. "Mudámos porque era o anseio dos militantes de base há já alguns anos, era um assunto discutido em todas as concelhias da JSD. Foi uma atitude de coragem, mas o novo nome cria uma imagem mais abrangente da JSD. Cada militante seja de Ponte de Lima, Monção, Caminha, Melgaço, Ponte da Barca, por exemplo, sente-se parte integrante da JSD do Alto Minho. Mas não foi só o nome, vamos também alterar o logotipo, criando uma imagem mais moderna e dinâmica", apontou.
O facto de não terem apoiado Jorge Nuno Sá para continuar como presidente nacional da JSD "foi uma decisão difícil de tomar, mas não partiu única e exclusivamente da comissão política distrital". "Nós reunimos com os presidentes de secção da JSD e apresentámos os candidatos e seus projectos.
Por unanimidade, chegámos à conclusão que não se deveria apoiar a candidatura de Jorge Nuno Sá. Isto por motivos muitos simples: nos últimos dois anos e meio tivemos uma JSD, em termos nacionais, muito apagada e que não conseguiu chegar aos jovens e reflectiu-se nos resultados das últimas legislativas. Não é pelo simples facto de termos um líder que é do distrito que temos de o apoiar, aliás enquanto dirigente nacional não trouxe nenhuma mais valia para o distrito de Viana do Castelo", sublinhou.
A concelhia de Ponte de Lima não partilha de algumas das posições da comissão distrital, no entanto, Guilherme Emílio encara esta situação com naturalidade. "A relação com a JSD de Ponte de Lima tem sido a mais saudável possível, mas algumas vezes isso não acontece. No entanto, é legítimo e esse é, também, o espírito democrático que une a JSD. Por parte da Comissão Política Distrital da JSD tudo faremos para que a convivência entre as estruturas seja feita com tranquilidade, para o melhor dos jovens do Distrito, neste caso para o concelho de Ponte de Lima. Acredito que sejam apenas questões políticas e não pessoais, por isso, reconheço legitimidade à estrutura de Ponte de Lima para discordar e concordar quando entender que o deve fazer", esclareceu.
Para este mandato os objectivos já estão traçados e parte dos projectos já estão a avançar. "Infelizmente falta muita coisa ao distrito em termos de camadas mais jovens. Temos de encontrar formas para os jovens ficarem nos seus concelhos e distritos, criando postos de trabalho, que não há, e não podemos ter a ilusão que o distrito cresce quando os jovens fogem do nosso distrito. No futuro, os jovens têm de ser a mais valia e a grande força de dinamismo do próprio distrito", vincou, afirmando:
"É o terceiro mandato desta comissão política e muito já foi feito em termos logísticos e de reestruturação interna, neste mandato queremos que os jovens se revejam e sintam a JSD de outra forma. Pela primeira vez na história da JSD criámos um gabinete autárquico que tem feito um trabalho extraordinário e vai apresentar um projecto próprio nas próximas eleições autárquicas.
Queremos que o partido perceba que temos muitos dirigentes com qualidade e militantes prontos para ajudar, que deveriam ser incluídos nos executivos municipais ou juntas de freguesia, para que os jovens se revejam nas políticas que hoje são praticadas. Vamos criar, também, um gabinete de formação política, é importante termos quadros de valor no distrito, já temos muitos mas queremos ter muito mais, para que esta imagem que existe em torno dos políticos seja completamente dissipada, se pudermos faze-lo em termos nacionais tanto melhor, mas vamos faze-lo certamente em termos distritais e concelhios."
O líder da juventude laranja quer "aproximar a estrutura da sociedade civil, tendo a certeza que estamos a fazer aquilo que a JSD existe para fazer, assumo também algumas culpas porque no passado isto não foi feito, mas se continuámos aqui é porque traçámos caminhos e metas que têm sido uma mais valia para os jovens". "Primeiro, estruturámos internamente a JSD, em que quase todos os concelhos têm secções eleitas ou criámos condições para que fossem eleitas. E, neste momento, seguimos um caminho político que nos leva ao encontro da sociedade civil, prova disso é um jornal que vamos lançar e será destinado a todos os jovens do distrito, para os actualizar dos projectos e iniciativas da JSD. Temos assumido metas ambiciosas que, no entanto, temos vindo a cumprir com muita dedicação, pois a JSD para nós é mais do que um mero trabalho, é uma paixão e uma vontade que não conseguimos afastar, independentemente dos problemas que surjam, é esse dinamismo que queremos passar para os jovens", adiantou.
A JSD também vai divulgar os candidatos que, na sua opinião, estarão melhor colocados para vencer nas autárquicas, mas ainda não adianta qualquer nome, apesar de alguns rumores como, por exemplo, o que dá como certo a candidatura de António Martins, ex-governador civil, à Câmara de Viana do Castelo. "Cada estrutura deve decidir em consciência, podemos apenas adiantar um perfil, mas não compete à JSD distrital adiantar qualquer nome.
A secção política tem obrigação de escolher o melhor nome e tenho a certeza que o fará, mas tem de ser uma pessoa reconhecida no distrito e no concelho para as pessoas quando forem votar se identifiquem com essa pessoa. Entendo que pode ser um candidato de fora do concelho, desde que tenha provas dadas neste, porque a gestão de Defensor Moura não tem sido uma mais valia para o concelho. A JSD também tem uma palavra a dizer e a seu tempo vai dá-la, indicando os melhores para cada concelho e, também, para cada freguesia", realçou.
In Jornal Alto Minho
25 IDEIAS PARA A JUVENTUDE PORTUGUESA
25 ideias para um Portugal de futuro:
1. Fixar a escolaridade mínima obrigatória no 12.º ano;
2. Criação e monitorização dum observatório de emprego direccionado aos jovens recém - licenciados, gerindo as expectativas de cada um;
3. Implementar uma disciplina de educação para a cidadania, que englobe a educação sexual, educação ambiental e educação rodoviária;
4. Implementar a avaliação pedagógica dos professores, tendo em conta a sua progressão na carreira;
5. Dar mais liberdade de escolha ao estudante, apresentado um maior leque de disciplinas, para que o estudante possa adaptar a sua vocação ao seu currículo escolar a partir do 10º ano;
6. Implementação de um plano nacional de Prevenção do Abandono Escolar;
7. A introdução de “numerus clausus” estratégicos de modo a adequar a oferta das universidades às necessidades reais do país;
8. A reformulação do processo de acesso ao ensino superior conferindo-se maior autonomia aos estabelecimentos de ensino superior no mesmo;
9. A reformulação dos planos curriculares de todos os cursos do ensino superior adaptando-os às exigências da Convenção de Bolonha;
10. A consagração de uma reforma fiscal ecológica, através da introdução de eco-taxas e impostos verdes;
11. Apostar na criação de empresas com objectivos de defesa do ambiente;
12. A criação de um plano nacional de implementação da habitação jovem através da celebração de acordos entre as autarquias e os promotores imobiliários de modo a tornar-se possível conceber e implementar medidas de apoio à aquisição de primeira habitação por parte dos jovens;
13. A implementação de programas de formação profissional e educacional para reclusos;
14. Implementação de benefícios fiscais para empresas que apostem em jovens licenciados;
15. Criação do Cartão do Jovem Voluntário, atribuindo regalias e incentivando o voluntariado;
16. A redefinição dos círculos eleitorais com base na nova organização administrativa do país ;
A eleição de deputados com base nos distritos não corresponde à identificação por parte dos eleitores de circunscrições territoriais com características comuns;
A reorganização administrativa do país assente nas Áreas Metropolitanas e nas Comunidades Urbanas, deverá ter devida expressão do ponto de vista eleitoral;
17. Consagração de um sistema eleitoral misto composto por uma percentagem de deputados eleitos em círculos uninominais a uma volta, e deputados eleitos por um circulo eleitoral nacional através do aproveitamento dos votos obtidos em cada um dos círculos uninominais ;
Um sistema eleitoral desta natureza potencia a aproximação entre eleitos e eleitores através da eleição de deputados mais próximos dos cidadãos e como tal vocacionados para a defesa dos interesses das comunidades locais.
A previsão do círculo eleitoral nacional permitirá, por um lado, garantir a proporcionalidade do sistema eleitoral português, e por outro lado, através do aproveitamento dos votos obtidos em cada um dos círculos uninominais garantir que o partido mais votado seja o mais representado na Assembleia da República;
18. Adopção de executivos municipais maioritários;
19. Reforço das atribuições dos municípios e das freguesias, de acordo com o princípio da subsidariedade. As competências dos poderes públicos, por princípio, devem ser exercidas o mais próximo possível dos seus destinatários.;
20. Extinção dos distritos ;
A efectiva implementação da reorganização administrativa em curso conduz necessariamente à extinção da circunscrição territorial distrito;
21. Extinção dos Governadores Civis;
A figura do representante do Governo nos distritos não tem hoje qualquer sentido, sendo aliás contrária ao princípio da autonomia local .
As competências que não devam ser exercidas pelo poder central mas sim por entidades mais próximas dos cidadãos não devem, de modo algum ser exercidas por um representante do Governo nos distritos, mas sim pelas entidades locais.
22. Aposta na potencialização e crescimento do Desporto Universitário;
23. Definir uma linha de rumo no Desporto Nacional, incentivando a participação e motivação dos atletas portugueses. Entendemos que com esta medida, o número de jovens a praticar desporto aumentará e o nível desportivo nacional ficará mais competitivo a nível Europeu e Mundial;
24. Potenciar uma grande campanha nacional de informação direccionada aos jovens portugueses sobre os problemas mais prementes na Saúde ( SIDA, Toxicodepência, Gravidez na adolescência, IVG, Planeamento Familiar);
25. Medidas Concretas de incentivo à natalidade e ao reconhecimento do papel da família na sociedade portuguesa ;
Chuvas de Março não contrariam a tendência de seca
A precipitação ocorrida no mês de Março não contribuiu de forma significativa para o desagravamento da situação de seca. A preocupação actual vai para além das culturas instaladas e começa a centrar-se na campanha de Primavera/Verão.(...)
A JSD Alto Minho preocupada com as implicações desta situação, pronunciar-se-á, em breve, publicamente sobre este assunto.
Comunicado da CPN sobre a IVG
A Juventude Social Democrata caracteriza-se, na sua génese ideológica, pela valorização do humanismo, bem como dos grandes princípios da justiça, da liberdade e da solidariedade.
Nesse espírito Humanista, que é pedra basilar da Social Democracia Portuguesa, a Comissão Política Nacional da JSD definiu, relativamente à temática da Interrupção Voluntária da Gravidez, as seguintes posições:
# Defendemos que a Assembleia da República deverá pronunciar-se, de forma inequívoca e imediata, pela suspensão de processos de criminalização, entenda-se julgamento em tribunal de mulheres que tenham optado pela Interrupção Voluntária da Gravidez.
No entanto, a JSD entende que quem por qualquer meio fizer abortar uma mulher grávida fora do âmbito da lei vigente deve continuar a ser punido com pena de prisão. Não aceitamos que haja quem faça negócio explorando perversamente as fraquezas e fragilidades de outro ser humano.
# Defendemos que este não é o momento para realizar qualquer consulta pública sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez. Não permitiremos que nenhuma partido e, neste caso, o Partido Socialista, transforme esta questão sensível e de cariz sobejamente pessoal, numa arma de arremesso político com meras intenções eleitoralistas, tendo em conta a proximidade das eleições autárquicas.
# Sendo a questão da Interrupção Voluntária da Gravidez suprapartidária, entendemos, enquanto maior estrutura de Juventude Portuguesa, ter a obrigação de informar e esclarecer os Jovens Portugueses sobre esta matéria. Nessa medida iremos realizar campanhas de informação, no âmbito de uma Campanha Nacional de esclarecimento sobre as várias propostas dos Partidos Portugueses que irá percorrer não só a estrutura mas também as escolas e as universidades . Somente com informação disponível é que qualquer pessoa pode então decidir de forma responsável e consciente. Ao contrário de outras Juventudes Partidárias, a JSD irá cumprir com o seu dever cívico, contribuindo para a consciencialização da população portuguesa numa matéria tão complexa e sensível como a do aborto.
Repugna-nos, enquanto Social Democratas, que haja partidos políticos, como o Partido Socialista, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda, que explorem esta matéria de extrema sensibilidade com fins meramente eleitoralistas ao invés de cumprirem a sua missão cívica de informar os Portugueses, de forma objectiva, sobre as várias opções em discussão.
# Conforme aprovado no último Congresso Nacional da JSD, será fomentado um debate interno sobre esta problemática, em Conselho Nacional, de modo a esclarecer e informar todos os militantes. Pretendemos também que sejam os militantes a assumir uma posição clara relativamente à pertinência do Referendo sobre a IVG.
# Ao reconhecer que o diploma da Interrupção Voluntária da Gravidez é totalmente apolítico e apartidário, a Juventude Social Democrata não tomará nenhuma posição oficial na eventualidade de se realizar novo referendo sobre esta matéria.
A Comissão Política Nacional não pretende de qualquer modo limitar a consciência de ninguém, sendo a participação e expressão livre para cada militante.
Não podemos passar à margem desta discussão sem encarar globalmente todas as questões envolventes. O quadro de evolução demográfica do nosso país tem vindo a sofrer uma grave inversão. A pirâmide etária encontra-se alterada e com perspectivas de agravamento, o que faz antever consequências nefastas em termos sociais e económicos para o nosso país.
Articulando todas estas questões, a JSD assume o compromisso de defender e apresentar uma proposta ao Grupo Parlamentar do PSD e ao Governo Português, com as seguintes linhas de orientação:
# Incentivos à Natalidade
# Família – Reformas de apoio à Instituição Familiar enquanto primeira e mais importante fonte de valores e pilar da formação para a cidadania
# Adopção - solução real e desburocratizada
# Educação Sexual – a prevenção começa na formação
Núcleo da JSD de Lanheses
No passado sábado, dia 16 de Abril, o núcleo da JSD de Lanheses realizou um animado jantar de tomada de posse pela eleição de 18 de Dezembro. Estiveram presentes dirigindo a palavra aos companheiros de Lanheses, o presidente do núcleo de Lanheses do PSD Paulo Vale, o presidente da concelhia de Viana do Castelo do PSD António Amaral, o presidente do núcleo de Lanheses da JSD José Arieiro, o presidente da concelhia de Viana do Castelo da JSD Jorge Martins, o representante da comissão política distrital da JSD Alto Minho Nelson Reis Lima e o ex-presidente da comissão política concelhia e distrital de Viana do Castelo bem como ex presidente CPN da JSD Jorge Nuno Sá.O jantar serviu também para apresentar o primeiro número da Seta, o boletim do núcleo de Lanheses da JSD. Este núcleo conta também com uma pagina na Internet que pode ser consultada aqui.
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA - PROJECTO AUTÁRQUICO 2005
No passado sábado, dia 16 de Abril, o Coordenador Autárquico da JSD Alto Minho, André Gigante, deu a conhecer o projecto autárquico desta estrutura.
PROJECTO AUTÁRQUICO 2005
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA – 16-04-2005
Embora em termos de trabalho interno este projecto tenha já tido início há alguns meses, no que concerne à sua apresentação pública, damos hoje o seu pontapé de saída.
Bem delineado em termos temporais, a sua actuação não se esgota no dia das Eleições Autárquicas, embora sejam os resultados obtidos pelo PSD nesse embate eleitoral o nosso primeiro e principal objectivo.
Com esta conferência de imprensa, que será a primeira de muitas, pretendemos transmitir as linhas orientadores deste projecto, a sua forma de funcionamento, os seus objectivos, e as iniciativas que iremos levar a cabo para os alcançar.
A) - ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
Este projecto será orientado pelo Coordenador Autárquico da JSD Alto Minho, André Gigante, e composto por um representante de cada um dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo.
A escolha desses representantes será feita pelo Coordenador, sob proposta da Comissão Política Distrital da JSD Alto Minho, e sendo consultadas as várias Comissões Políticas de Secção.
Os elementos deverão, preferencialmente, ser autarcas nos seus concelhos, uma vez que funcionarão como interlocutores privilegiados entre a estrutura e os potenciais e efectivos jovens autarcas.
B) – PRINCIPAIS OBJECTIVOS
Antes de mais, constitui o principal objectivo deste projecto apoiar o PSD na conquista do maior número possível de Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia do distrito.
Nesse seguimento, constituirá uma obrigação desta estrutura, não só a apresentação de diversas propostas que enriqueçam os programas eleitorais a apresentar pelo Partido, mas também a indicação de nomes a incluir nas diversas listas às Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia.
Pretende-se com tudo isto dar voz aos anseios da população mais jovem, aproveitando também esta oportunidade para aumentar a quantidade e a qualidade dos jovens autarcas do distrito.
C) – ACTIVIDADE ATÉ ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
A primeira tarefa desta estrutura será efectuar um levantamento dos actuais jovens autarcas do distrito. Prestes a estar concluída, possibilitará à estrutura convocar o Plenário Distrital dos Jovens Autarcas Social-Democratas (JASD), espaço privilegiado de debate e proposta de novas ideias.
Adicionalmente, irá esta estrutura organizar um dos painéis integrados na Convenção Autárquica Distrital do PSD, a realizar muito em breve, e onde traremos à nossa região, mais do que oradores de referência, jovens exemplos a seguir no desempenho das funções autárquicas.
A actividade mais frequente deste projecto, no que diz respeito ao período “pré-Autárquicas”, tem a ver com a apresentação de propostas, sejam elas transversais aos diversos concelhos, ou específicas a um deles em particular, tendo como denominador comum a política de juventude. A este respeito, poderá a mesma assumir diversas formas, desde conferências de imprensa regularmente promovidas pela estrutura, até artigos de opinião assinados pelos seus elementos, e preparados no âmbito do projecto. Enquanto a primeira forma privilegiará as propostas transversais, os artigos de opinião deverão ser dirigidos para a realidade autárquica do concelho de quem os assina.
D) – ACTIVIDADE APÓS AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
É firme intenção desta Comissão Política Distrital que o Projecto Autárquico 2005 não termine no dia das eleições, estando previsto que a sua actividade prossiga, através da interligação com os jovens autarcas entretanto eleitos.
Assim, imediatamente após o acto eleitoral, e em articulação com a Comissão Política Nacional da JSD, irá ser organizado um conjunto de acções de formação política, tendo como destinatários esses mesmos autarcas, procurando dotá-los das ferramentas indispensáveis à prossecução das melhores políticas nos seus concelhos e freguesias.
Adicionalmente, e para além de continuarmos a dinamizar com regularidade encontros dos Jovens Autarcas Social-Democratas (JASD), irá ser promovida, numa base semestral, a Convenção dos Jovens Autarcas do Alto Minho. Para além de fórum de discussão de diversas questões relacionadas com o desempenho das funções autárquicas, esta Convenção ambicionará algum mediatismo, na medida em que se procurará trazer ao distrito diversas figuras de relevo no panorama político e autárquico nacional.
CONSELHO DISTRITAL da JSD ALTO MINHO
Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD, convocam-se todos os Conselheiros Distritais da JSD do Alto Minho, para reunião a realizar dia 29 de Abril de 2005, pelas 21h00, na Sede Distrital da JSD do Alto Minho, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1- Informações;
2- Eleição do membro Distrital do Conselho de Jurisdição Nacional de 1.ª Instância;
NOTA:
As listas candidatas deverão ser entregues, em duplicado, ao Presidente da Mesa, na Sede Distrital da JSD supra citada, até às 24h00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral;
O acto eleitoral decorrerá entre as 21h30 e as 22h30.
Informação à Imprensa
O Coordenador Autárquico da Juventude Social Democrata do Alto Minho, André Gigante, dará Sábado, dia 16 de Abril de 2005, pelas 11h, na Sede Distrital do PSD (Rua Grande em Viana do Castelo), uma Conferência de Imprensa onde apresentará o Projecto Autárquico desta estrutura.
O novo presidente do PSD
Luis Marques Mendes é o novo presidente do Partido Social democrataLuís Marques Mendes, 47 anos, foi uma figura de destaque nos governos de Cavaco Silva e chegou a ser o rosto do partido no parlamento durante a liderança de Marcelo Rebelo de Sousa.
O gosto pela política começou cedo, filiou-se no PSD com 16 anos, em Junho de 1974, e já admitiu que esta é uma das coisas de que mais gosta na vida.
Para além disso, tem uma outra paixão que vem de infância: o Benfica, o seu clube de sempre.
Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes nasceu em Guimarães a 5 de Setembro de 1957, viveu boa parte da sua vida em Fafe e licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, com média de 13.
Em 1977, quando andava ainda em Direito, chegou a vice-presidente da Câmara Municipal de Fafe.
Trabalhador-estudante, terminou o curso em cinco anos e aos 18 “já tinha o senso de 40”, conta Fernando Alberto Ribeiro da Silva, ex-governador civil de Braga, com quem Marques Mendes trabalhou.
Quando Cavaco Silva foi eleito primeiro-ministro em 1985, Marques Mendes foi convidado por Dias Loureiro para integrar o executivo, acabando por aceder a mudar-se para Lisboa.
Durante dois anos (1985-1987) foi secretário de Estado adjunto de Fernando Nogueira, então Ministro-Adjunto e para os Assuntos Parlamentares. Mendes ficou com a tutela da Comunicação Social.
A partir de 1987, no XI Governo Constitucional, o primeiro de maioria absoluta de Cavaco Silva ocupou a secretaria de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, passando a ser o porta-voz do Governo.
Saiu depois para ocupar o cargo de ministro-adjunto do primeiro-ministro, quando Fernando Nogueira passou para a pasta da Defesa.
Em 1995 assumiu a vice-presidência da Comissão Política do partido e quando Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito líder, Marques Mendes chegou a líder parlamentar, tornando-se na prática o número dois do PSD, então na oposição, com Marcelo fora da Assembleia da República.
Quando Durão Barroso ascendeu ao poder, em 2002, Marques Mendes foi convidado para exercer o cargo de ministro dos Assuntos Parlamentares, que acabou por abandonar quando Santana Lopes sucedeu a Barroso na liderança do partido e no Governo, em Julho passado.
Esta foi a segunda vez que Marques Mendes disputou a liderança do PSD. Em 2000 esteve também na corrida contra Santana Lopes e Durão Barroso, no congresso de Viseu, mas saiu derrotado.
In Diário do Minho
Lista dos órgãos eleitos no XXVII Congresso Nacional do PSD
Comissão Política Nacional:
Presidente - Luís Marques Mendes.
Vice-presidentes - Eduardo Azevedo Soares, Paula Teixeira da Cruz, Arlindo Cunha, Carlos Encarnação, Isabel Damasceno e Pedro Passos Coelho.
Secretário-geral - Miguel Macedo.
Vogais - Macário Correia, Dulce Franco, Telmo José Moreno, Maria de Lurdes Costa Sousa, Vasco Cunha, Regina Bastos, Maria do Céu Baptista Ramos, Álvaro dos Santos Amaro, Joaquim Coimbra e Vasco Rato.
Mesa do Congresso:
Presidente - Manuela Ferreira Leite.
Vice-presidentes - Fernando Ruas e António Pinto Leite.
Secretários - Jaime Marta Soares, Ana Manso e Natália Carrascalão.
Conselho de Jurisdição Nacional:
Presidente - Guilherme Silva.
Vogais - Jorge Bacelar Gouveia, José Gonçalves Sapinho, Francisco José Martins, Francisco Ferreira, Alberto Amorim Pereira, José Motta Veiga, Carlos Silva e Sousa e Filipa Guadalupe Fragata.
Conselho Nacional:
João Bosco Mota Amaral, António Capucho, António Preto, Carlos Pinto, Pedro da Vinha Costa, Alfredo Oliveira Henriques, Rui Vítor Costa, Paulo Batista Santos, Maria de Fátima Ramos, José Paulo Baptista Fontes, Mário Albuquerque, José Cesário, António Joaquim Carvalho, António José Proença Amaral, Manuel Martins, Paulo Jorge Amaral, Berta Cabral, António Pimentel, José Valentim Rosado, Manuel Frexes, Telmo Faria, Valentim Loureiro, João Augusto Martins Taveira, Aires Pereira, Luís Filipe Soromenho Gomes, Sílvio Sousa Santos, José Alberto Pereira Coelho, Rafael Feliciano, Francisco Covelinhas Lopes, Rui Manuel Sousa Ramos, Maria das Mercês Borges, Álvaro Amorim Sousa Carneiro, António Jorge Peixoto, Carlos Carreiras, Luís Rodrigues, António Costa Dieb, Isaltino Morais, Victor Pereira Gonçalves, Miguel Goulão, Jaime Ramos, Mário Nelson Simões, António Prôa, Carlos Poço, Victor Mendes, Ana Sofia Bettencourt, Mauro Xavier, Rui Rei, Hugo José Soares Neto, Paulo Moreira, Bruno Vitorino, Manuel Ricardo Almeida, Gonçalo Capitão, Alberto Santos, Paulo Renato Reis e Pedro Miguel Alves Braga.
XVII Congresso Nacional do PSD
A JSD Alto Minho estará este fim de semana presente no XVII Congresso Nacional do PSD na cidade de Pombal.
No modelo de sociedade em que vivemos, cada jovem passa mais tempo na escola do que com a família, portanto a escola tem que ser um local de formação constante, justa e socialmente mais digna.Neste sentido, concordamos com o que a proposta governamental de alteração da lei de bases da educação preventiva preconiza, como forma de combater a iletracia, as assimetrias e como forma de aproximar os currículos portugueses dos da União Europeia.A promoção da estabilidade do Corpo Docente nas escolas é fundamental.A implementação célere de um Plano Nacional de Prevenção do Abandono Escolar é urgente.O estabelecimento de critérios concretos e justos que conduzam à publicação do ranking das escolas deve ser mantido.A valorização da vertente pedagógica do professor, enquanto elemento essencial para a sua avaliação e consequente progressão na carreira, tem de ser uma prioridade.A avaliação pedagógica dos docentes ao longo da carreira, não pode ser esquecida.Mas Portugal não vive isolado do Mundo e por isso o ensino tem que ser pensado no contexto europeu, mais propriamente respeitando a “Declaração de Bolonha”.O parque escolar está degradado, embora tenha sido melhorado, não existe manutenção preventiva, os equipamentos desportivos são, demasiadamente, escassos e nada atractivos, não existindo uma política de estratégia global, no que refere a esta matéria.A investigação não é suficiente, devem-se melhorar as condições e os apoios públicos para o efeito, com objectivos mais ambiciosos.A criação e monitorização dum Observatório de Emprego capaz de “gerir” expectativas de cada estudante é essencial.Um aumento da dedução à colecta em sede de IRS é necessário, de forma a corrigir os desiquilíbrios entre os vários subsistemas de ensino.Incentivar à investigação e progressão na carreira dos licenciados , com bolsas e ou mesmo incentivos fiscais, será certamente um caminhoDeve-se apostar num novo modelo de financiamento do ensino superior.A discriminação positiva do mérito, deve ser um estímulo.Urge implementar a criação de uma política de estratégia global ( ensino básico até ao ensino superior ), no que refere ao desporto universitário, bem como a criação de novas infra-estruturas e reforçar as já existentes.Possibilitar um acesso aos cuidados de saúde adequados, em particular aos alunos considerados deslocados, não pode ser esquecido.É necessária a aplicação de critérios uniformes de selecção dos alunos bolseiros, num sistema centralizado, mas não descurando os diferentes subsistemas, de forma mais justa.O reforço das instituições de ensino com meios capazes de responder a um ensino de qualidade, exigente e dinâmico digno de orgulho de cada português, deve ser uma causa de e para todos.Em suma, a reorganização do ensino superior em geral, devido à excessiva oferta face à procura, procurando um modelo mais coeso a todos os níveis e menos dispendioso.Estaremos atentos à Governação Socialista, sentindo a actual preocupação de todos os estudantes sobre as políticas que o actual Governo implementará.A JSD irá reunir brevemente com as Associações de Estudantes e Associações Académicas de todo o País, para analisar o actual Estado do Ensino em Portugal, e apresentará as suas conclusões.A JSD dá hoje um sinal inequívoco e claro de que estará ao lado dos estudantes, que lutará pelos seus problemas, que estará na primeira linha para resolver as suas dificuldades.
Coordenadores do Ensino Superior e Ensino Secundário da JSD
A Comissão Política Nacional
Comissão Política Nacional da Juventude Social Democrata
A Comissão Política Nacional da Juventude Social Democrata reuniu pela primeira vez, desde que foi eleita no Congresso Nacional da JSD realizado no Fundão, tendo decidido os seguintes pontos: 1. Em virtude de se realizar nos próximos dias 8, 9 e 10 de Abril no Pombal o Congresso Nacional do PSD, evento esse que será de extrema importância para definir o futuro político do nosso Partido, e no sentido de esclarecer os militantes da JSD relativamente à opção política a tomar quanto à nova liderança do PSD, decidiu ouvir os candidatos à Presidência do PSD, Dr. Luís Filipe Menezes e Dr. Luís Marques Mendes, num Conselho Nacional desta nossa Estrutura Política; 2. Após a JSD tomar conhecimento dos projectos políticos que ambos os candidatos apresentam a sufrágio, decidiu a JSD dar total e completa liberdade de voto aos militantes da JSD no sentido de os mesmos tomarem partido pelo melhor projecto político apresentado em Congresso, de acordo com a livre opinião de cada um; 3. Entende também a Comissão Política Nacional da JSD abster de se pronunciar favoravelmente em prol de alguma das candidaturas, pois é nosso propósito estar lado a lado com o PSD nos desafios que se avizinham, independentemente do candidato que sair eleito em Congresso; 4. A JSD estará representada no Congresso Nacional do Partido Social Democrata com um vasto número de Congressistas e apela a todos que corroborem com as ideias políticas que esta Estrutura de Juventude irá apresentar, nomeadamente através da Moção da JSD, que sendo aprovada fortalecerá o papel da Juventude na Sociedade Portuguesa. A Juventude Social Democrata faz votos para que o Congresso Nacional do PSD decorra com normalidade e deseja que o nosso Partido possa sair unido e fortalecido em prol daquilo que a todos nos une, em prol de Portugal. Sem mais assunto de momento subscreve-se com elevada consideração e estima, O Presidente da Comissão Política Nacional da JSD Daniel Fangueiro
COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL ELEITA NO XVIII CONGRESSO NACIONAL DA JSD
Presid Daniel Jorge Martins Fangueiro
V. Pres Filipe Miguel da Cruz e Queiroz Nascimento
V. Pres Bruno Miguel Pedrosa Ventura
V. Pres João Carlos Araújo Rego Montenegro
V. Pres Pedro Nuno Mazeda Pereira Neto Rodrigues
V. Pres Artur Guilherme Lima de Sousa Emílio
SG Rodrigo Miguel Dias Saraiva
Vogal Carina João Reis Oliveira
Vogal Nuno Alexandre da Silva Vaz de Brito Correia
Vogal Carlos Miguel Isá Sezões
Vogal Joaquim Maria Reis Catarino Biancard Cruz
Vogal Luis Miguel Domingues Lopes Palas
Vogal Hugo Daniel Marques de Mesquita
Vogal Sandro Cesário Carvalho Moura de Sousa
Vogal Sérgio Humberto Pereira Silva
V.SUP Carlos Jorge Picado Vaz Franco
V.SEC Luis Filipe Areias Coelho
SGA João Pedro Feijão
SGA Cláudia Sofia Gonçalves
SGA Luis Filipe Cardoso Cané
SGA Luís Miguel Ferreira
SGA Silvério Regalado
G. EST Ricardo Baptista Leite
G. INF Ricardo Manuel Videira
RI`S Ana Filipa Janine
JASD Fernando Jorge Pinto Lopes