Pois é...
Parlamento é o maior centro de recrutamento do Estado.
Em apenas nove meses, a Assembleia da República já registou o abandono de 43 deputados, a maior parte da bancada do PS, 19 dos quais para integrarem o Governo de José Sócrates. Uma situação que contribui para tornar o Parlamento o maior centro de recrutamento do Estado.
Passado apenas um ano da legislatura, um terço dos deputados eleitos pelos socialistas já não se encontram no hemiciclo, como é o caso de seis actuais ministros(Alberto Costa, Augusto Santos Silva, José Vieira da Silva, Luís Amado, Manuel Pinho e Pedro Silva Pereira) e 12 secretários de Estado (Ana Paula Vitorino, Ascenso Simões, Jorge Lacão, Eduardo Cabrita, José Magalhães e Laurentino Dias, entre outros exemplos), além do próprio próprio-ministro, José Sócrates.
Depois, há ainda pelo sete nomeações, Eduardo Ferro Rodrigues, para a OCDE; Guilherme d`Oliveira Martins, para o Tribunal de Contas; Fernando Gomes, para a Galp; Henrique Troncho, para a EDIA; Carlos Zorrinho, para a coordenação do Plano Tecnológico e da Agenda de Lisboa; José Miguel Medeiros, para o Governo Civil de Leiria; e Rui Cunha, para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
A par destas saídas, há a registar ainda outras, para o Poder Local, mas também uma subida do número de mulheres na bancada parlamentar do PS. Consequência, mais uma vez, das muitas saídas.
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