Conselho Nacional da JSD reúne em Fátima
O Conselho Nacional da JSD ficou marcado pela aprovação da moção "A Segurança Rodoviária – É de todos nós!" – apresentada pela CPN-JSD e elaborada pela companheira Carina João e da "Carta de Princípios dos Autarcas da JSD". Esta última, apresentada pela CPD-JSD Setúbal, vai ao encontro dos conteúdos do Manual do Jovem Autarca da JSD, trazendo alguns novos contributos para o mesmo. Este documento será brevemente apresentado pela CPN-JSD esperando-se que se constitua como um elemento fundamental no apoio aos jovens autarcas social democratas.
Celebra-se amanhã o dia da vítima de acidente rodoviário.
Nas circunstâncias actuais é um dia marcadamente negro para Portugal. Morrem cerca de 4 pessoas por dia nas estradas portuguesas, 150 ficam feridas, 8,4% das quais com gravidade. Podemos afirmar que é sem dúvida um caso de saúde pública.
Continuamos caricatura de nós próprios, os espertalhões do asfalto, pisca não existe, acelerador a fundo, prioridade é só minha...ai Portugal Portugal, um canteiro luso capaz de enrolar manguito quando a razão nos bate à porta...
E ano após ano, continuamos academicamente em busca da solução, do elixir ou bálsamo capaz de aliviar as estatísticas que nos envergonham. No entanto ano após ano, buscamos culpados e não soluções.
A estatística "etária" motivou a CPN da JSD a debruçar-se sobre este assunto. Não podemos continuar a ver morrer os nossos jovens. A faixa etária mais atingida por esta guerra civil, é a dos 18 aos 24 anos.
O tempo é de agir. A história, somos nós que a escrevemos.
Assim, propomos uma pequena viagem à roda do problema.
O nosso eterno cavalo de batalha: a Educação. Neste caso, a Educação Rodoviária, que deveria ser leccionada como um programa numa disciplina obrigatória nas escolas, porque mais do que a mera passagem de informações em campanhas, é necessário o conhecimento relativo à Segurança Rodoviária, e, acima de tudo, que seja proporcionado um espaço de reflexão ao jovem condutor.
Mas para ser ensinada precisa de ser transmitida aos futuros docentes, logo na faculdade. Os nossos programas escolares também não abordam esta temática. Talvez porque há demasiado tempo nos habituámos a improvisar aquilo que parece common sense.
Por verificarmos que as aulas de código mais não são do que laboratórios teóricos de ratoeiras, gostaríamos de ver aplicado o que se encontra referido na lei, no que respeita à existência de parques de manobras nas escolas de condução, preparando os recém-encartados para reagir em algumas situações do dia a dia.
Toda a vida rodoviária, se assim se pode chamar, deveria ser regida por um sistema de créditos para as cartas de condução. Com uma avaliação psicológica comportamental intermédia aos condutores que atingissem o valor médio de créditos, e a cassação da carta, com nova avaliação e repetição do processo de aprendizagem, por parte de quem atingisse o limite. O nacional porreirismo tem os dias contados, é tempo de rigor e competência.
Um patamar intermédio de actuação nesta problemática, seria a participação dos automobilistas em cursos de condução defensiva e cursos de reciclagem, que poderiam ser incentivados através da dedução da despesa desses cursos no IRS declarado.
Para outra das faces do problema, a solução passaria pela exigência de um nível mínimo de qualidade de uma estrada, para ser considerada estrada segura. Não podemos continuar a olhar para os "pontos negros" da estrada e intervir apenas quando os números são muito elevados…quanto vale uma vida humana? Chega de improviso também nesta matéria. Chega de estradas nacionais transformadas em arruamentos urbanos, chega de arruamentos urbanos transformados em auto-estradas. Não servem nem os automobilistas nem os peões. Servem o caos.
Por fim, numa fase de actuação terciária, gostaríamos de Gabinetes de Atendimento de Acidentados e suas Famílias. Estes gabinetes responderiam a uma necessidade social importante que deriva da ausência de prevenção terciária. É nesta fase que se poderá devolver ao ambiente rodoviário a vítima de acidente com uma perspectiva de reabilitação psicológica e reinserção segura. Além disso as consequências psicológicas que derivam destes traumas, afectam não só os envolvidos como também os seus familiares.
O Conselho Nacional da JSD assinala assim este dia negro para as estatísticas do nosso país, com propostas e soluções concretas para acabar com o derrame de vidas humanas nas estradas.
Por um futuro melhor,
Conselho Nacional da JSD
(...) É isso que nos propomos. Criar uma nova forma de fazer política, mas sobretudo uma nova forma de encarar o desempenho de cargos autárquicos, que permita um verdadeiro serviço público no cumprimento dos melhores interesses da população.
Para que tudo isto seja possível, defendemos:
Moção – A Segurança Rodoviária é de todos nós
Celebra-se amanhã o dia da vítima de acidente rodoviário.
Nas circunstâncias actuais é um dia marcadamente negro para Portugal. Morrem cerca de 4 pessoas por dia nas estradas portuguesas, 150 ficam feridas, 8,4% das quais com gravidade. Podemos afirmar que é sem dúvida um caso de saúde pública.
Continuamos caricatura de nós próprios, os espertalhões do asfalto, pisca não existe, acelerador a fundo, prioridade é só minha...ai Portugal Portugal, um canteiro luso capaz de enrolar manguito quando a razão nos bate à porta...
E ano após ano, continuamos academicamente em busca da solução, do elixir ou bálsamo capaz de aliviar as estatísticas que nos envergonham. No entanto ano após ano, buscamos culpados e não soluções.
A estatística "etária" motivou a CPN da JSD a debruçar-se sobre este assunto. Não podemos continuar a ver morrer os nossos jovens. A faixa etária mais atingida por esta guerra civil, é a dos 18 aos 24 anos.
O tempo é de agir. A história, somos nós que a escrevemos.
Assim, propomos uma pequena viagem à roda do problema.
O nosso eterno cavalo de batalha: a Educação. Neste caso, a Educação Rodoviária, que deveria ser leccionada como um programa numa disciplina obrigatória nas escolas, porque mais do que a mera passagem de informações em campanhas, é necessário o conhecimento relativo à Segurança Rodoviária, e, acima de tudo, que seja proporcionado um espaço de reflexão ao jovem condutor.
Mas para ser ensinada precisa de ser transmitida aos futuros docentes, logo na faculdade. Os nossos programas escolares também não abordam esta temática. Talvez porque há demasiado tempo nos habituámos a improvisar aquilo que parece common sense.
Por verificarmos que as aulas de código mais não são do que laboratórios teóricos de ratoeiras, gostaríamos de ver aplicado o que se encontra referido na lei, no que respeita à existência de parques de manobras nas escolas de condução, preparando os recém-encartados para reagir em algumas situações do dia a dia.
Toda a vida rodoviária, se assim se pode chamar, deveria ser regida por um sistema de créditos para as cartas de condução. Com uma avaliação psicológica comportamental intermédia aos condutores que atingissem o valor médio de créditos, e a cassação da carta, com nova avaliação e repetição do processo de aprendizagem, por parte de quem atingisse o limite. O nacional porreirismo tem os dias contados, é tempo de rigor e competência.
Um patamar intermédio de actuação nesta problemática, seria a participação dos automobilistas em cursos de condução defensiva e cursos de reciclagem, que poderiam ser incentivados através da dedução da despesa desses cursos no IRS declarado.
Para outra das faces do problema, a solução passaria pela exigência de um nível mínimo de qualidade de uma estrada, para ser considerada estrada segura. Não podemos continuar a olhar para os "pontos negros" da estrada e intervir apenas quando os números são muito elevados…quanto vale uma vida humana? Chega de improviso também nesta matéria. Chega de estradas nacionais transformadas em arruamentos urbanos, chega de arruamentos urbanos transformados em auto-estradas. Não servem nem os automobilistas nem os peões. Servem o caos.
Por fim, numa fase de actuação terciária, gostaríamos de Gabinetes de Atendimento de Acidentados e suas Famílias. Estes gabinetes responderiam a uma necessidade social importante que deriva da ausência de prevenção terciária. É nesta fase que se poderá devolver ao ambiente rodoviário a vítima de acidente com uma perspectiva de reabilitação psicológica e reinserção segura. Além disso as consequências psicológicas que derivam destes traumas, afectam não só os envolvidos como também os seus familiares.
O Conselho Nacional da JSD assinala assim este dia negro para as estatísticas do nosso país, com propostas e soluções concretas para acabar com o derrame de vidas humanas nas estradas.
Por um futuro melhor,
Conselho Nacional da JSD
MOÇÃO - CARTA DE PRINCÍPIOS DOS AUTARCAS DA JSD
(...) É isso que nos propomos. Criar uma nova forma de fazer política, mas sobretudo uma nova forma de encarar o desempenho de cargos autárquicos, que permita um verdadeiro serviço público no cumprimento dos melhores interesses da população.
Para que tudo isto seja possível, defendemos:
- A aposta no Turismo, como actividade âncora, que pode dar ao país um nível de rendimento infinitamente superior ao que hoje se regista, pois defendemos que quem usufrui das nossas potencialidades naturais tem que ser induzido a, em contrapartida, deixar alguma riqueza na nossa terra;
- A aposta nas Indústrias Tecnológicas e de Inovação, através do Incentivo e Apoio à sua fixação, pois são aquelas que em menos espaço potenciam muito maior riqueza;
- A aposta na Qualidade de Vida e Preservação do Meio Ambiente, o investimento em energias renováveis que nos torne menos dependente do exterior (sobretudo do petróleo);
- A aposta na Requalificação Urbana, que aposte mais na preservação do que temos, e menos na edificação desenfreada e sem ordenamento de novos empreendimentos;
- A aposta na Recuperação do Património Histórico, porque nenhum povo é grande sem que comece por respeitar quem antes dele edificou a sociedade em que se movimenta;
- A aposta no Acesso à Cultura e ao Desporto, com o apoio à criação de teatros, cinemas, bibliotecas, Videotecas, e com o apoio à prática desportiva através de condições vantajosas no acesso aos equipamentos municipais, porque Desporto também é Vida;
- A aposta no Comércio Tradicional, apostando e apoiando a sua reestruturação que lhe permita ter novas armas concorrenciais, nas quais o seu Serviço Personalizado e a Qualidade do Produto possam ser vantagens competitivas evidentes;
- A aposta nas Pessoas, como bem mais inestimável que dispomos. A qualidade dos nossos recursos humanos, será a razão directa da nossa capacidade de gerar mais crescimento e melhor desenvolvimento. Esta é a nossa grande aposta- criar um Distrito de Setúbal em que as Pessoas tenham instrumentos que lhes permita abraçar um percurso social, académico e profissional com vontade, dedicação e motivação;
- São estes os nossos desígnios, são estes os nossos desejos, mas é sobretudo, esta a nossa Motivação que nos leva a dizer presente nesta Batalha pela Construção do Futuro da nossa Terra.
- Um percurso que só fará sentido se for planeado, estruturado e executado com a participação de todos aqueles que a amam tanto quanto cada um de nós.
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