Formação profissional do IEFP
Três em cada quatro desempregados ou inactivos que frequentaram, no ano passado, cursos de formação profissional com duração superior a cem horas não conseguem obter emprego nos três meses seguintes, noticia hoje o "Jornal de Negócios".
Entre aqueles que conseguiram arranjar trabalho, mais de metade (44 por cento) declarou que a formação "não contribuiu em nada para a obtenção do seu emprego". Estas são as principais conclusões de um inquérito do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) dirigido a 31.368 utentes dos IEFP, dos quais apenas 40% acabou por respondera, e ao qual o JdN teve acesso.
Entre os desempregados e inactivos que frequentaram cursos de formação profissional, 72,5% continua sem emprego, sendo a falta de postos de trabalho na região onde vivem (28,4%) como a causa mais vezes apontadas para a sua situação. Especialmente no Alentejo (45%).
O estudo revela ainda uma duplicação no número de formandos nos centro do IEFP com curso superior, sendo que, neste momento, os licenciados são já a principal fatia (36%) entre os frequentadores dos cursos de formação, contra apenas 18% em 2004.
Entre aqueles que conseguiram arranjar trabalho, mais de metade (44 por cento) declarou que a formação "não contribuiu em nada para a obtenção do seu emprego". Estas são as principais conclusões de um inquérito do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) dirigido a 31.368 utentes dos IEFP, dos quais apenas 40% acabou por respondera, e ao qual o JdN teve acesso.
Entre os desempregados e inactivos que frequentaram cursos de formação profissional, 72,5% continua sem emprego, sendo a falta de postos de trabalho na região onde vivem (28,4%) como a causa mais vezes apontadas para a sua situação. Especialmente no Alentejo (45%).
O estudo revela ainda uma duplicação no número de formandos nos centro do IEFP com curso superior, sendo que, neste momento, os licenciados são já a principal fatia (36%) entre os frequentadores dos cursos de formação, contra apenas 18% em 2004.
- In Público
É lamentável a reacção do secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional ao considerar que estes números são «muito positivos». O estudo diz que apenas "um em cada quatro desempregados portugueses que frequentaram acções de formação profissional consegue obter um emprego", e para o governo, estes dados são muito positivos??? Mas para que serve a formação profissional? Para ocupação dos tempos livres???
<< Página inicial