segunda-feira, julho 25, 2005

Apresentação da candidata do PSD à presidência da Câmara Municipal de Caminha



Cerca de mil e quinhentas pessoas participaram no almoço de apresentação da candidata do PSD à presidência da Câmara Municipal de Caminha, a independente Júlia Paula Costa. A cerimónia contou com a presença do presidente do PSD, Marques Mendes, do presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Eduardo Martins e do presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, João Silva. Na altura foi também anunciada a candidatura de Abílio Silva à presidência da Assembleia Municipal. A Quinta do Cruzeiro, em Vile, estrutura habituada a grandes concentrações, teve dificuldades em acolher e servir um número tão elevado de participantes. Apesar das altas temperaturas, foram muitos os que quiseram apoiar publicamente uma recandidatura que se apresenta com muito trabalho realizado, a provar que o “slogan” de há quatro anos – “O Concelho em boas mãos” - , está cumprido e agora, para bem de Caminha e dos Caminhenses, pretende-se apenas que o “Concelho continue em boas mãos”. Júlia Paula foi a primeira a intervir, animada por uma moldura humana tão significativa, que nunca lhe regateou os aplausos. A presidente da Câmara e candidata começou por agradecer a presença esmagadora de Caminhenses, reiterando a disponibilidade para prosseguir um projecto que, realçou, é como um filho que se viu nascer, que está a crescer, mas que ainda precisa de muito apoio para atingir a autonomia. O mesmo é dizer que algumas das grandes obras para o concelho estão lançadas, mas falta muito ainda para que Caminha possa atingir o patamar do desenvolvimento que merece. Júlia Paula afirmou sentir-se agora uma mulher que se guia pelos mesmos ideais de há quatro anos, mas "sou, com certeza, uma mulher diferente". "Há quatro anos, com alguma ingenuidade, pensava que a luta por um concelho melhor seria um objectivo comum, consensual, independente das simpatias político partidárias. Estava enganada". "Entre as dificuldades naturais de quem entra como presidente numa Câmara Municipal pela primeira vez - uma Câmara vazia de projectos, de técnicos e de chefias intermédias -, fui confrontada com as novas regras de gestão impostas pelo POCAL, ameaçada por uma catástrofe que deu pelo nome de “Prestige”. Fui confrontada com o III Quadro Comunitário praticamente esgotado, situação agravada pelo constrangimento ao crédito. Sobre mim, sobre o meu Executivo, abateu-se também uma oposição impiedosa, cega, destrutiva e duradoura", concluiu. Agora, fortalecida por esta espécie de formação, a presidente está segura e confiante de que a avaliação final, que caberá aos Caminhenses será positiva, pois, realçou, "considero o Povo do concelho um júri justo e atento, em quem confio plenamente". Tranquilidade e confiança são, pois, as palavras-chave desta recandidatura.

In Povo Livre